Francisco Manuel Homem Cristo nasceu na cidade de Aveiro, à qual manteve uma ligação ao longo da vida e onde acabaria por falecer. Foi em Aveiro que iniciou a sua carreia na imprensa com apenas 17 anos, publicando inúmeros artigos no periódico O Trinta, tendo mais tarde fundado o semanário Povo de Aveiro, sendo o seu principal redator ao longo dos seus 50 anos de existência.
Paralelamente, dedicou-se à carreira militar onde era Tenente do Exército português. Aderiu também ao ideário republicano, razão pela qual se viu envolvido na Revolta de 31 de janeiro de 1891, ainda que não a apoiasse, pois considerava estar condenada ao fracasso.
Em 1894 foi promovido a Capitão e decidiu ser professor primário nas horas vagas, dado o elevado nível de analfabetismo que se verificava nos quarteis por onde passava.
No entanto, em 1909 foi forçado a abandonar o exército devido a uma polémica com Afonso Costa.
Após a sua saída, continuou a levar uma vida cheia de feitos e contributos para a sociedade, em particular para a cidade de Aveiro, do qual era um propagandista aguerrido.
O artista Diogo Landô representa Francisco Manuel Homem Cristo como uma figura elegante, mas imponente; um homem de princípios e com uma ampla visão social e humana. Através de técnicas de colagem, fotografia e pintura digital, o artista apresenta Homem Cristo emergido na cidade de Aveiro e nos acontecimentos mais marcantes da sua vida.